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Movimento de Adoração


Paulo prega no parque para os jovens

Esta semana, temos outro escritor convidado e estou muito animado com este artigo. Depois de ouvir o testemunho de Paulo, fiquei surpreso com sua dedicação por ser tão jovem. O que eu não sabia é que ele era ainda mais jovem do que eu pensava. Este jovem verdadeiramente notável está em chamas pelo Senhor e está entusiasmado em levar sua geração a Cristo. Espero que você esteja tão inspirado quanto eu pela vida dele.

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Olá, chamo-me Paulo, tenho 17 anos. Faço parte da Igreja do Evangelho Quadrangular de Rio Negro PR no Brasil. Como muitos dizem, eu “nasci” na igreja, sempre assistia aos cultos às quintas e domingos. Fui batizado nas águas em 20 de dezembro de 2015 e, daquele dia em diante, comecei minha caminhada com Cristo. Naquela época, Ele começou a me moldar em Sua obra, tornando-me alguém melhor.


Nunca tive a ideia de fazer algo pelo Reino de Deus. Sempre fui apenas um “espectador” do que Deus tinha que fazer. Eu nunca participei. No entanto, chegou um momento em que Jesus abriu meus olhos para o que Ele tinha que fazer na minha geração, e eu não pude apenas observar Seu mover em outras pessoas. Eu queria participar também. No entanto, a pergunta que surgiu foi: “Fazer o quê?”. Esta é uma pergunta que é criada em cada novo convertido. Todos nós tínhamos essa dúvida e comigo não foi diferente. Mas, quando nos relacionamos com Deus, Ele nos mostra o que nascemos para fazer. Portanto, funciona no Reino do Senhor. Quanto mais intimidade, mais saberemos sobre nossa missão aqui na Terra.


Jovens adorando em um parque

Em 2019, fiquei profundamente comovido pelo Senhor em fazer algo com os jovens, tanto na minha cidade quanto no Brasil. Acredito que foi quando meu coração começou a se inflamar de amor pelos jovens brasileiros. Não sabia por onde começar, mas estava totalmente convencido de que era isso que Deus queria de mim. Comecei a treinar a fala e a fazer aulas em células (pequenos grupos) da minha Igreja. Conforme eu descansei e comecei a conhecer mais sobre o Senhor, Ele estava abrindo meu coração para novas coisas que Ele tinha que fazer por meu intermédio.


Foi então numa quarta-feira que meu amigo (Adryan) me chamou para pregar em um culto de adoração que aconteceria na praça perto da minha casa. Sem muito entusiasmo, aceitei, mal sabia o que ia acontecer. Chegou o domingo e preparei a palavra, e foi algo muito simples. Eu rio até hoje lembrando de cada detalhe. Misael começou a tocar violão e cantar as canções de louvor que estavam programadas, e comecei a notar que, conforme Misael tocava, mais jovens se aglomeravam na praça. Após o terceiro cântico de louvor, Adryan pregou sobre o amor de Deus por nós, falando sobre o preço que foi pago para que hoje pudéssemos ter vida. Misael tocou mais duas canções de adoração e então foi a minha vez. Confesso que fiquei um pouco nervoso porque senti algo grande naquele lugar. Isso criou uma atmosfera de quebrantamento. Foi algo que mexeu com meu coração. Comecei perguntando: "Há algum discípulo de Jesus aqui?" porque a mensagem que eu levaria era uma mensagem sobre a pregação do Evangelho. Percebi que comecei a dizer algumas coisas que não eram “programadas”, Deus me usou de forma poderosa, e no final da mensagem vi alguns jovens quebrantados, chorando e confessando a Jesus como único e suficiente Salvador. O Diogo, que naquele dia acolheu a Jesus, passou a fazer parte da nossa equipa, ajudando-nos com o louvor e a adoração.


Paulo ora por um jovem em um culto de adoração

Desde então, nossos corações se apaixonaram por isso - o que Deus começou a fazer através de nós. Começamos a comunicar o Evangelho com ousadia nas praças. Tivemos testemunhos de curas, libertações e corações voltando à vida. Lá percebi que não vale a pena ser apenas espectador da Igreja. Vimos como é satisfatório e prazeroso obedecer ao Senhor quando Ele diz: "VÁ!" Há poder nessa palavra. Há vida nesta ordenança de nosso mestre Jesus.


Hoje, nós discipulamos jovens que aceitaram a Cristo nas reuniões. Pretendemos nos unir a outras igrejas para que nosso trabalho seja ainda mais forte. O Senhor não quer igrejas separadas por causa de denominações. Chegará o momento em que precisaremos nos unir novamente e pregar as boas novas. O trabalho que fazemos nas praças envolve irmãos de diferentes denominações, pois sabemos que somos um corpo e que um precisa do outro. Com isso, nosso trabalho evoluiu graças ao Senhor Jesus, que tem nos moldado para um projeto ainda maior.


Enquanto a pandemia do coronavírus não passou, temos tocado vidas por meio de nossas redes sociais e, da mesma forma, recebemos testemunho do que o Senhor tem feito. Acreditamos que o Senhor tem algo de gigante para fazer em nossa geração, porém, haverá muitas lágrimas, orações e jejuns, até o dia em que veremos os jovens de Mafra e do Brasil salvos e transformados.



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